Recebi este desabafo via Messeger:
"Bom dia!
Aqui vai um desabafo de um cidadão que paga seus impostos gerador de empregos, mas que já não aguenta tantos assaltos e tanta impunidade na nossa querida cidade de ITAMBÉ.
Vou citar só um exemplo do dia de hoje, onde dois meliantes conseguiram botar a cidade de cabeça para baixo, começando os assaltos de umas 09 horas da manhã, até à noite continuam agindo com total confiança, sem serem presos.
Estou indignado com tanta impunidade!
Aí eu pergunto a vocês:
A quem vamos pedir segurança?
A indignação do amigo é a mesma minha e, creio eu, de toda cidade.
Não é possível mais Itambé, com 36 mil habitantes, ter um efetivo policial militar de apenas 3 PMs/dia, montados numa viatura velha e com 4 Distritos para garantir a segurança.
Impossível!
O Distrito de Ibiranga conta com 9 mil habitantes, faz limite com a cidade de Juripiranga, na Paraiba, e, pasmem!, não tem policiais nem viatura.
Há 10 anos atrás tinha um Comissariado com policiais.
Camutanga, com 8 mil habitantes, tem um efetivo de 2 PMs/dia e uma viatura.
Ibiranga infelizmente andou para trás, involuiu, regrediu, retrocedeu.
A Ronda Ostensiva Com Apoio de Motocicletas - ROCAM, que tinha relevante papel na segurança do Município, foi retirada de Itambé e enviada para outra cidade.
As principais lideranças políticas de Itambé, integrantes da oligarquia dos Carrazzoni e dos Ribeiro, não se interessam, não lutam, não brigam, não reivindicam pela imprensa, enfim, nada fazem para salvar a população desse martírio provocado pelos sucessivos assaltos e pelo alto índice de homicídios.
Não custa repetir: em janeiro de 2017 foram registrados 8 homicídios no município de Itambé.
Esse número (8 homicídios), foi igual ao verificado do outro lado da rua, no município vizinho de Pedras de Fogo, só que durante todo o ano de 2016.
Este verdadeiro escândalo era motivo para o governador instalar, provisoriamente, a Secretaria de Seguranca Pública e o alto Comando da PMPE no município, até que fosse estudado e resolvido o grave problema.
Em março a indignação levou a população a fazer um movimento reivindicatório, que culminou com a morte do manifestante Pretinho Alves.
Nem o sangue de Pretinho derramado em holocausto a causa da segurança, sensibilizou os políticos.
Estamos abandonados e entregues à própria sorte.
Até quando, sinceramente, ninguém sabe!
Por Antônio Paiva Filho.
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