Integrantes do Diretório Nacional do PSB vão se reunir em
Brasília nesta segunda-feira (16), às 19h, para deliberar sobre o processo
disciplinar aberto em abril contra o ministro de Minas e Energia, Fernando
Filho. Dissidente e com filiação acertada no PMDB para março, na janela
partidária, ele voltou para a Câmara para votar pela reforma trabalhista, ao
contrário da posição da sigla, que fechou questão contra o projeto do governo
Michel Temer.
Integrantes do Diretório Nacional do PSB vão se reunir em
Brasília nesta segunda-feira (16), às 19h, para deliberar sobre o processo
disciplinar aberto em abril contra o ministro de Minas e Energia, Fernando
Filho. Dissidente e com filiação acertada no PMDB para março, na janela
partidária, ele voltou para a Câmara para votar pela reforma trabalhista, ao
contrário da posição da sigla, que fechou questão contra o projeto do governo
Michel Temer.
O Conselho de Ética do partido é favorável à expulsão dos
parlamentares.
Todos negociam a migração para outros partidos. Ao todo,
calcula-se que haja 13 divergentes que negociam a saída do PSB e aguardam a
janela partidária, em março, para não perder os mandatos no Legislativo. Hoje,
a bancada socialista tem 36 deputados.
Fernando Filho já anunciou que em março vai migrar para o
PMDB, seguindo o pai dele, o senador Fernando Bezerra Coelho, que trocou o PSB
pelo partido de Temer em setembro.
O clã foi cortejado por dois meses pelo presidente da
Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para que escolhessem o Democratas, mas foi
atraído pelo líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR), com a promessa de que
receberiam o comando do partido em Pernambuco, o que ainda não aconteceu por
causa de uma briga com o deputado federal Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE),
tradicionalmente líder dos peemedebistas locais, e com o atual presidente
estadual da sigla, Raul Henry. A disputa foi parar nas Justiças pernambucana e
do Distrito Federal, que concederam liminares a favor de Jarbas e Raul.
Pai e filho estão na oposição e articulam o nome do ministro
na disputa ao Governo de Pernambuco contra Paulo Câmara (PSB). Como hoje o PMDB
é o principal aliado dos socialistas, a troca de palanque é um dos motivos da
briga.
Paulo é vice-presidente nacional do PSB.
Da mesma forma que o ministro e o senador, Tereza Cristina,
Danilo Forte e Fábio Garcia foram procurados por PMDB e Democratas, criando uma
disputa entre os dois partidos e deixando Maia irritado com Temer em meio à
tramitação das denúncias contra o presidente na Câmara.
Blog de Jamildo
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